Da Agência Ambiente Energia - Com a presença do governador Geraldo Alckmin (foto), o Conselho Estadual de Política Energética de São Paulo (CEPE) se reuniu pela primeira vez, na quarta-feira, 30 de março, numa conferência no Palácio dos Bandeirantes. Temas como bioenergia, cogeração de energia, energia solar fizeram parte da pauta do encontro, que também marcou o lançamento da Matriz Energética do Estado de São Paulo 2005 – 2035, uma detalhada pesquisa que vai subsidiar futuras ações e políticas estaduais na área de energia.
“São Paulo tem tamanho de país. Tem parque industrial e população de país. Temos grandes desafios. Tenho certeza de que o Conselho Estadual de Política Energética trará muitas contribuições a São Paulo e ao Brasil”, disse o governador Geraldo Alckmin, após a apresentação dos membros do CEPE.
Presidente do CEPE, José Aníbal (foto), ressaltou a importância de um fórum de discussão e de indução de políticas públicas tão qualificado e variado como o que foi instalado na manhã de hoje. “Unir personalidades de notório saber, representantes do setor produtivo, representantes do governo e dos institutos de pesquisa dá uma boa química. Uns pedem mais foco, outros mais regulamentação, outros pedem mais abertura ao Governo Federal. A demanda sobre a área energética é enorme. Isso mostra como foi oportuna a recriação da Secretaria de Energia e a instalação do Conselho.”, concluiu Aníbal, também secretário estadual de Energia e presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado de Energia
Além dos titulares das pastas citadas, o CEPE é formado por representantes da Assembleia Legislativa (Rodrigo Del Nero), das universidades públicas (Carlos Alberto Canesin/Unesp), dos institutos de pesquisa (João Fernando Gomes de Oliveira/IPT), da FIESP (Carlos Antonio Cavalcante), da FECOMÉRCIO (Sanae Murayama Saito), da FAESP (Fábio Salles Meirelles), e por quatro membros de notório saber (professor José Goldemberg, professor José Sidney Martini, professor Sérgio Bajay e professor David Zyjlbersztajn).
Na abertura da reunião, o professor José Goldemberg destacou que o planejamento energético e as diretrizes estratégicas não podem deixar de lado a questão da sustentabilidade. “Enquanto a Inglaterra cobra 16 € por tonelada emitida de CO2, o governo brasileiro isentou o IPI dos automóveis sem pedir nenhuma contrapartida ambiental das montadoras. É preciso agir”, disse. O secretário de Agricultura de São Paulo, João Sampaio, defendeu o incentivo e o desenvolvimento das pesquisas na área de energia.
O representante da Unesp, Carlos Alberto Carmesin, ressaltou o enorme potencial em energia fotovoltaica que o Brasil não aproveita. Enquanto países como a Alemanha produzem mais de 50% de sua eletricidade a partir da energia solar, o Brasil, que possui um potencial incomparavelmente superior, não domina a tecnologia nem estimula adequadamente o seu uso em grande escala. “O mesmo pode ser dito da energia eólica”, completou.
Studio Equinócio
Prezados editores
ResponderExcluirO texto inicialmente publicado pelo portal ambienteenergia e reproduzido em vosso site, link:
http://sesolarblog.blogspot.com/2011/03/sao-paulo-faz-reuniao-na-area-de.html
... encontra-se com erro editorial em relação às minhas declarações. Observem as correções publicadas no referido portal:
http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2011/04/sao-paulo-faz-reuniao-na-area-de-energia/10330
Neste sentido, solicito-lhes a devida correção.
Att
Prof. Carlos A Canesin