Em Novembro de 2010, a Bélgica apresentou o seu plano nacional de energias renováveis (PANER) e metas bastante ambiciosas foram estabelecidas para energia solar térmica : o plano trabalha com um aumento da área acumulada de coletores solares de 22 vezes, passando dos atuais 210.000 para 4,62 milhões de metros quadrados instalados em 2020. Para a concretização destas metas, créditos tributários e programas de incentivo foram pensados para apoiar o vertiginoso crescimento.
De acordo com os objetivos do PANER, a quota de participação de energias renováveis na demanda nacional de energia para aquecimento e refrigeração passará de 2,3 para 11,9% em 2020. Deste total, 78,6% fornecidos pela biomassa, 13,4% pelas bombas de calor e 7,8% pelos sistemas de aquecimento solar, este ultimo correspondendo a uma área de 4,6 milhões de metros quadrados.
De acordo com os objetivos do PANER, a quota de participação de energias renováveis na demanda nacional de energia para aquecimento e refrigeração passará de 2,3 para 11,9% em 2020. Deste total, 78,6% fornecidos pela biomassa, 13,4% pelas bombas de calor e 7,8% pelos sistemas de aquecimento solar, este ultimo correspondendo a uma área de 4,6 milhões de metros quadrados.
Dois instrumentos financeiros nacionais já estão em vigor para ajudar a alcançar estes objetivos ambiciosos: o primeiro diz respeito a redução do imposto de renda correspondente a 40% dos custos de investimento no sistema solar térmico, e o segundo, relaciona-se a empréstimo a juros baixos com taxas anuais de 1,5%. Além disso, há subsídios para sistemas solares térmicos, cujo nível de incentivo varia ao longo das regiões belgas de Flandres, Valónia e Bruxelas.
Especialistas do país, no entanto, veem com ressalvas as metas anunciadas: "Só se o Estado oferecer grandes incentivos - e simultaneamente implementar uma obrigação solar - afirma Jean-Paul Vantomme, ex-presidente da BELSOLAR associação da indústria solar da Bélgica.
Especialistas do país, no entanto, veem com ressalvas as metas anunciadas: "Só se o Estado oferecer grandes incentivos - e simultaneamente implementar uma obrigação solar - afirma Jean-Paul Vantomme, ex-presidente da BELSOLAR associação da indústria solar da Bélgica.
Adaptado por Studio Equinócio, correspondente Solrico na América Latina com base no texto escrito por Stephanie Banse, uma jornalista alemã especializada em tecnologia térmica solar. (banse@solrico.com)- http://www.solarthermalworld.org/node/1584
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