30 de ago. de 2010
Sistema solar térmico aquece piscina de golfinhos no Zoomarine
Capacitação de mão de obra para energia solar
O conjunto de materiais servirá para treinamento e capacitação de instaladores e projetistas para organizações interessadas na qualidade das instalações solares e na promoção de empregos verdes. Com isso, profissionais da construção terão acesso a informações importantes sobre o uso de tecnologias já disponíveis no mercado para a redução do consumo de energia e desenvolvimento de projetos sustentáveis.
23 de ago. de 2010
Vitória- ES – Semana de Engenharia tem como tema “O Cenário Energético à Luz de Novas Idéias”
22 de ago. de 2010
Belém receberá evento sobre energia solar
20 de ago. de 2010
Novo filme de Leonardo DiCaprio “ Inception” utiliza energia solar no set de filmagem
Em uma entrevista sobre seu novo Filme, Di Caprio entrou em mais detalhes no tema da energia solar e transcrevemos sua fala:
“Muito deste filme foi feito com a energia solar. É o primeiro filme que eu faço que utiliza este fonte de energia. Eu tive uma conversa sobre isto com Alan Horn, chefe dentro da Warner Bros. Os geradores que nós tínhamos em nosso set de filmagem eram todos movidos a energia solar. Vai haver uma grande mudança para fazer coisas desse tipo todos os dias, não apenas em fazer filmes, mas tudo no mundo. Nós fazemos um monte de coisas no mundo que são um desperdício. Estamos sempre falando sobre isso o tempo todo. Felizmente, com os dedos cruzados, com estes pequenos passos, vamos fazer essa transição em uma escala muito maior no futuro."
Muitos me perguntam qual seria a principal barreira para introdução da energia solar no Brasil e no mundo. A primeira delas é decorrente do desconhecimento de nossa sociedade sobre a tecnologia solar e suas aplicações. Quanto mais pessoas falarem da energia solar e mais fontes de informação de qualidade tivermos mais rápida e eficaz será a necessária transição para uma economia solar.
BELO HORIZONTE- Seminário Meio Ambiente e Cidade no Contexto da Sustentabilidade
19 de ago. de 2010
VITÓRIA- ES - Curso “Introdução a Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar”
O curso é fruto de uma parceria do Studio Equinócio, Instituto Ekos Brasil, GTZ (Agência de Cooperação Técnica Alemã) e Procobre, e conta com apoio do Sinduscon‐ES e IAB‐ES.
Existem motivos de sobra para que os profissionais do estado iniciem ou aprimorem sua
capacitação na área de energia solar térmica. Por exemplo, o município de Vitória autorizou a instituir a lei 7532/2008 que incentiva o uso dos aquecedores solares nas novas edificações de Vitória, e o Ministério das Cidades autorizou os construtores e prefeituras do país a inserir o aquecedor solar nas edificações construídas para o programa Minha Casa Minha Vida. É uma oportunidade única para os construtores e prefeituras do Espírito Santo se apropriarem da tecnologia solar, mais limpa e econômica para gerar água quente.
O curso de projetistas é único no Brasil com conteúdo exclusivo e orientado ao mercado. Entreos temas serão abordados projetos solares para habitações de interesse social, para edifícios de apartamentos e, também, projeto de sistemas de aquecimento solar de piscinas. Além destas tradicionais aplicações, serão mostradas experiências voltadas a outras aplicações da energia solar, como a geração de energia elétrica, a refrigeração solar e o calor solar para processos industriais.
O curso inova também ao apresentar e oferecer aos alunos softwares de dimensionamento e simulação de sistemas de aquecimento solar e um fórum de debates pós curso, para que o grupo possa evoluir em rede no tratamento das informações e temas abordados e suas aplicações no dia a dia.
Dias: 26 e 27 de Agosto de 2010
Horários: 8h00 às 18h00.
Taxa de Inscrição: R$ 500 (10% de desconto para associados CREA)
Local: Avenida Cesar Hilal, 700 ‐ 1º andar ‐ Bento Ferreira ‐ Vitória/ES
As inscrições já estão abertas, e podem ser feitas no link abaixo:
http://www.ekosbrasil.org/default.asp?siteAcao=mostraPagina&paginaId=1996
Mais informações: Camila Downey
Email: camila@studioequinocio.com.br
Fone: (31) 9197‐0346 (Tim) ou (31) 8309‐8566 (Claro)
FONTE; Studio Equinócio
MÉXICO- XXXIV- Semana Nacional de Energia Solar acontece em Outubro no México
FONTE: Studio Equinócio
Obra da primeira usina solar do país começa neste mês
A cidade se prepara para receber o projeto piloto da MPX, empresa do grupo EBX, de Eike Batista, que poderá abastecer inicialmente 1500 residências. Futuramente, porém, já existe autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para se ampliar em 5 vezes essa capacidade.
A cidade de Tauá, com 56 mil habitantes, foi escolhida por estar muito próxima da linha do Equador e, portanto, entre as regiões que recebem a maior incidência de raios solares no país. O projeto, com orçamento previsto em R$ 12 milhões, terá 4400 painéis fotovoltaicos numa área de 12 mil metros quadrados.
A Prefeitura de Tauá espera que, para as obras, sejam gerados cerca de 200 empregos no município e que, futuramente, poderão haver até 1500 empregos. A prefeitura torce, ainda, para que o governo do Ceará atraia para a cidade uma fábrica de painéis solares da empresa chinesa Yingli.
A construção da usina conta com uma série de incentivos estaduais e federais, para ter preço de geração competitivo com as grandes hidrelétricas, além de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Porém, o custo por Megawatt (MW) gerado da usina solar, enquanto as placas não são feitas aqui, é de seis a sete vezes maior do que o da termelétrica a carvão.
Clique aqui e veja vídeo em 3D produzido pela MPX para explicar o funcionamento da usina solar.
FONTE:http://economia.ig.com.br/
18 de ago. de 2010
Energia Solar Fotovoltaica mais barata que a Nuclear
Pela primeira vez na história, custo da energia atômica fica acima das energias eólica e solar. O sistema fotovoltaico se tornou uma alternativa de baixo custo a novas usinas nucleares
Sistemas solares fotovoltaicos foram por muito tempo apresentados como uma forma limpa de gerar eletricidade, porém cara se comparada com outras alternativas, do petróleo à energia atômica. Não mais. Numa “passagem histórica”, os custos dos sistemas solares fotovoltaicos caíram a um ponto no qual são menores do que projetos de novas usinas nucleares, de acordo com um relatório publicado em julho. “O sistema fotovoltaico se tornou uma alternativa de baixo custo a novas usinas nucleares”, conforme o estudo chamado Custos Solares e Nucleares, de John Blackburn, professor de economia da Universidade Duke, na Carolina do Norte, e Sam Cunningham, um aluno de graduação. A passagem ocorre quando o preço do kilowatt/hora chega a 16 centavos de dólar.
Enquanto o custo da energia solar vem declinando, os custos da energia nuclear aumentaram nos últimos oito anos, disse Mark Cooper, pesquisador de análise econômica da Universidade de Vermont. A estimativa de custos de construção – cerca de 3 bilhões de dólares por reator em 2002 – vem sendo revisada regularmente para cima, para uma média de 10 bilhões de dólares por reator, e as estimativas apontam que continuaram subindo, disse Cooper, um analista cuja especialidade é avaliar os preços da energia nuclear.
Identificar o custo real de tecnologias de geração de energia é complicado por causa da amplitude dos subsídios e renúncia fiscal envolvidos. Como resultados, os contribuintes e usuários americanos podem terminar gastando centenas de bilhões de dólares ou até trilhões de dólares a mais que o necessário para alcançar uma ampla oferta de energia de baixo carbono, se propostas legislativas no Congresso americano levarem à adoção de um ambicioso programa de desenvolvimento nuclear, registrou um relatório em novembro passado.
O documento Todos os Riscos, Nenhuma Recompensa para os Contribuintes, foi a resposta para uma lista desenvolvida pelo Instituto de Energia Nuclear, um grupo industrial. O instituto defendeu um mix de subsídios, créditos de impostos, garantias de empréstimos, simplificações de processos e suporte institucional em larga escala.
Em nível estadual, a indústria pressionou para o caso de “obra em progresso”, um sistema de financiamento que obriga os usuários de eletricidade a pagar o custo de novos reatores durante a construção e, por vezes, ainda no estágio de projeto. Com longos períodos de obras e atrasos frequentes, isso pode significar que os usuários de eletricidade comecem a pagar preços mais caros 12 anos antes que as usinas produzam eletricidade.
Entre 1943 e 1999, o governo americano pagou perto de 151 bilhões de dólares (valores de 1999), em subsídios para energia eólica, solar e nuclear, como escreveu Marshall Goldberg, do Projeto de Políticas de Energia Renováveis, uma organização de pesquisa de Washington. Desse total, 96,3% foram para a energia nuclear, segundo o relatório. Segundo Mark Cooper, ainda assim tais custos são insignificantes em comparação com os riscos financeiros e subsídios que podem acompanhar a próxima onda de construção de usinas nucleares.
A agência classificadora de riscos Moody’s mencionou os riscos de novas usinas nucleares em um relatório de 2009. “A Moody’s avalia adotar uma visão negativa para a construção de novas centrais nucleares”, registra o documento. Historicamente, a maioria das novas construções nucleares recebeu avaliações negativas, às vezes várias. “Ninguém construiu um reator contemporâneo, usando padrões contemporâneos, portanto ninguém tem experiência para estar confiante de quanto isso vai custar”, disse Stephen Maloney, um consultor da indústria.
O risco de mercado foi agravado com a recente recessão. “A crise atual diminuiu a demanda por energia mais do que a crise do petróleo dos anos 1970”, disse Cooper. A recessão "parece ter causado uma mudança fundamental nos padrões de consumo que diminuirá a taxa de crescimento de longo prazo da procura por eletricidade".
FONTE: VEJA