23 de out. de 2010

Palestra: Revolução da Energia Solar – tecnologias limpas para o envolvimento sustentável - Aplicações, mercado e inovações da energia solar




A energia solar vem acompanhando o homem desde o seu nascimento. Em alguns momentos de lucidez o homem chegou a olhar para o céu, mas o pescoço endureceu e o dito homem moderno permaneceu de cabeça baixa buscando sua fonte de energia olhando para o chão. Em 50 anos abusou de suas reservas de combustíveis fósseis, projetando megalópoles edificadas em modelos econômicos insustentáveis. Felizmente a cultura da energia solar vem ganhando adeptos em todo o mundo e o homem começa a olhar para cima novamente. E a revolução solar vem acontecendo.

Palestra GRATUITA
Data e Horário: 27 de outubro (quarta-feira), das 9:00 as 11:00 horas
Local : CREA –  Auditório da Sede (Plenário) Rua Doutor Zamenhof, 35 - Alto da Glória - ao lado da
Igreja do Perpétuo Socorro


TÓPICOS SOLARES

Ø         A evolução da energia solar no Brasil e no mundo
Ø         Potencial da energia solar para Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016
Ø         O uso da energia solar térmica em habitações de interesse social
Ø         Evolução das políticas públicas mundiais de incentivo à energia solar
Ø         Novas tecnologias e aplicações da energia solar: refrigeração solar, calor para processos industriais, etc.
Ø         A relação entre a energia solar e arquitetura - TASK 41 da IEA-Agência Internacional de Energia;
Ø         Energia solar - empregos verdes e negócios do presente e do futuro;

O PALESTRANTE

Carlos Faria (Café) - é Eng. Mecatrônico, formado pela PUC-MG, Especialista em fontes alternativas de energia pela UFLA, MSC em gestão e auditoria ambiental com aplicação de energias renováveis pela Univ. de Leon, na Espanha. Presidente do Studio Equinócio, empresa de consultoria na área de energia solar, idealizador da Iniciativa Cidades Solares no Brasil, ex diretor do Depto Nacional de Energia Solar da ABRAVA, Consultor da GTZ (Agência Brasil-Alemanha de Cooperação Técnica), Coordenador da Academia Solar e instrutor de cursos de capacitação de profissionais na América Latina, consultor do Procobre no Brasil, representante no Brasil da TASK 41 da IEA (Agência Internacional de Energia) em Brasil- Energia solar e Arquitetura, fundador do Instituto Kairós, ONG que atua na área  bio-construção.


Inscrições e mais informações:
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas diretamente no Sindicato dos Arquitetos (sindarq-pr@creapr.org.br , 41-3014-0601 / 41- 9912-2516) ou para camila@studioequinocio.com.br , 31-3309-0346/ 31-91970346 - Gentileza informar Nome Completo, e-mail, e profissão.

Durante a palestra serão sorteados para os inscritos 5 exemplares do Guia de Boas Práticas- Qualidade em instalações de aquecimento solar e 5 exemplares do manual de Introdução aos Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar.

Empresa quer instalar no País usina termosolar com energia a preço de PCH




Erguer no município de Coremas, na Paraíba, uma usina termosolar com 50MW de potência para produzir energia a preços que possam competir com outras fontes renováveis, como as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Esse é o objetivo do CEO da Braxenergy, Helcio Camarinha. O empresário acaba de chegar dos Estados Unidos, onde participou de evento para apresentar as perspectivas de negócios no setor solar brasileiro. Segundo ele, há um imenso apetite dos investidores em projetos nessa área, o que vai facilitar a implantação daquela que será a primeira planta termosolar em território nacional.

O executivo afirma que o projeto já possui licença prévia, emitida pelo órgão ambiental estadual, e uma primeira autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), faltando apenas a outorga para o uso de água para conseguir o aval pleno do órgão regulador. A expectativa da Braxenergy é de obter a licença de instalação para o empreendimento até o final do ano e iniciar as obras no começo de 2011.


Para erguer a usina, Camarinha acredita que sejam necessários 18 meses e investimentos na casa dos R$275 milhões - o equivalente a R$5,5 milhões por MW instalado. O valor é próximo do aporte necessário para a viabilização de parques eólicos e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Segundo o executivo, o custo da geração termosolar está caindo vertiginosamente. "Partimos de um orçamento, feito por investidores americanos, de US$220 milhões. Hoje, também com a nacionalização de algumas fases, chegamos a esse valor menor", explica o executivo. 

O executivo também destaca o baixo preço alcançado pela energia termosolar. "A tarifa vai ser competitiva, próxima da de uma PCH", revela. Segundo Camarinha, o aproveitamento se deve ao forte sol na região, que tem sido alvo de medições da Braxenergy "há quase três anos" e à eficiência da fonte. "O sol no semi-árido dura de 10 a 12 horas. Gerando 50MW nesse tempo, você já tem um fator de carga próximo de 50%".

Um dos trunfos para a energia barata é justamente essa nacionalização. De acordo com o CEO da Braxenergy, estão sendo feitas negociações com empresas interessadas em instalar fábricas para fornecer equipamentos para a usina de Coremas. Já há até um acordo para a localização da futura planta, que ficaria no porto de Cabedelo, na Paraíba. O local é apontado pelo empresário como estratégico, devido à facilidade para escoar a produção para outros Estados e até mesmo para América Latina e África.

O que teria de ser importado no projeto seriam apenas os filmes refletores para os painéis e o óleo térmico. Os coletores, fabricados no País, serão espalhados por uma área de 50 hectares. Camarinha, no entanto, lembra que o terreno separado para a usina tem 400 hectares, o que permitirá futuras expansões. "A ampliação dessas usinas é mais fácil. É só aumentar o número de coletores e a ilha de potência", esclarece.

Entre as negociações que estão em andamento para concretizar a planta, o executivo destaca as que vão realmente viabilizar o empreendimento. A parceria com uma comercializadora, para vender a energia produzida pelo parque termosolar no mercado, e os financiamentos. Camarinha afirma que o acordo para a venda da energia está próximo e deve ser assinado "na semana que vem". Outra das pendências é em relação ao financiamento para o projeto milionário. A questão não assusta o CEO. Segundo ele, já se iniciaram tratativas com o Banco do Nordeste (BNB) e com fundos internacionais. "Temos quatro fundos interessados. Mesmo que não fechemos com o BNB, podemos conseguir todo o crédito lá fora", garante.

Para aumentar a lucratividade, a companhia vai atuar ainda outras duas frentes. A troca de calor nos coletores termosolares será utilizada para alimentar uma usina a biomassa movida a resíduos industriais, que será utilizada para dar mais eficiência e elevar o fator de capacidade da planta. O terreno em que será instalado o empreendimento também receberá, debaixo dos coletores solares, estufas para produção de leguminosas herbáceas, que servirão para aplicações fitoterápicas e fabricação de cosméticos. "A termosolar permite que você faça isso, e é um negócio interessante, porque fecha o conceito de sustentabilidade do projeto", conclui Camarinha.

Por Luciano Costa
Fonte: http://www.jornaldaenergia.com.br

21 de out. de 2010

Energias renováveis perdem o “Apóstolo do Sol” Hermann Scheer



O autor de livros referência como "O Manifesto Solar" e "Economia Solar Global" e vencedor do prêmio Nobel alternativo de 1999 por sua luta por fontes limpas de energia faleceu na última quinta-feira.

Hermann Scheer foi um pioneiro no estudo e na defesa das energias renováveis e sua morte, confirmada pelo partido Democrata Social alemão, é uma grande perda não apenas para as fontes limpas, mas para todas as causas ambientais.

Scheer viu nas renováveis a possibilidade de um futuro mais sustentável e dedicou boa parte de sua vida a promovê-las pelo planeta. 

Fundou e presidiu a Associação Européia de Energia Solar (EUROSOLAR) e o Conselho Mundial para Energia Renovável. Ele era também um dos grandes incentivadores da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).

Como parlamentar na Alemanha ajudou o país a se tornar uma potência em fontes limpas e era o principal arquiteto do Ato Alemão de Energia Renovável. 

Em homenagem a este líder solar mundial, nós vamos publicar uma nova coluna chamada economia solar onde abordaremos trechos e frases de seu livro Economia Solar Global, leitura obrigatória para todos os cidadãos do Brasil.

A economia mundial baseia-se em recursos energéticos não renováveis, como o carvão, o petróleo, o gás e o urânio, cuja utilização tem conseqüências catastróficas para o homem e para o ambiente. A solução para enfrentar a acelerada extinção dos recursos do planeta é substituir as energias não renováveis por outras que não se esgotem, como a solar ou a eólica. Em seu rigoroso e comprometido ensaio, Hermann Scheer estabelece, de forma apaixonada, uma mudança estratégica factível e defende que a formidável central térmica do cosmos poderia atender a todas as necessidades energéticas da humanidade. Scheer, "o apóstolo do sol", percebe as bases tecnológicas, ecológicas, sociais e políticas para a implantação de uma economia mundial de menor impacto ambiental.   


"O caminho das energias renováveis e o abandono das energias atômica e fóssil representam uma absoluta necessidade social. 

Esta é verdadeiramente a questão central de todo o século XXI", aponta o autor nesta obra, verdadeira Bíblia da ecologia moderna, que tem sido traduzida para vários idiomas e está em vias de transformar-se em um dos livros chave do novo milênio.   

Adaptado por Studio Equinócio
Fontes: http://www.cresesb.cepel.br; http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias3/noticia=726193