30 de nov. de 2010

Santa Catarina terá centro de certificação para painéis fotovoltaicos



 
O Estado de Santa Catarina deve receber em breve um laboratório de energia solar fotovoltaica que, com capacidade para certificar painéis de geração a partir do sol, poderá servir para incentivar os investimentos na fonte no País. O negócio começou a ser tratado neste mês, em Portugual, durante a realização de um fórum sobre energias renováveis. Ao final do evento, o Estado assinou um protocolo de intenções com a estatal Lógica, gestora do Parque Tecnológico da cidade portuguesa de Moura.

O documento prevê a instalação do laboratório em parceria com a Fundação Científica e Tecnológica em Energias Renováveis, criada por várias instituições de ensino e pesquisa de Santa Catarina. A intenção é certificar os equipamentos fotovoltaicos não só no Brasil, mas também na América Latina. “A implantação de um laboratório em parceria com a instituição responsável pela maior central de energia solar do mundo pretende estimular a produção desses painéis no Brasil e fazer nosso país avançar na geração de energia solar, ainda pouco explorada pelo potencial que temos”, explica o deputado estadual Pedro Uczai, que articulou a negociação.

O parlamentar, que coordenou as três edições do fórum Sustentar em Santa Catarina, esteve na edição portuguesa do evento e destacou a importância dos investimentos no setor solar não somente pela questão ambiental, mas também pela "oportunidade econômica e social". De acordo com o deputado, a construção de um laboratório semelhante na cidade de Moura, em Portugal, estimulou a criação de uma nova cadeia produtiva e a geração de mão de obra na área.

O protocolo de intenções firmado com os portugueses ainda prevê o desenvolvimento de esforços para instalar no Brasil duas fábricas de produção de painéis fotovoltaicos, a partir de diferentes tecnologias.

29 de nov. de 2010

Novo Laboratório de Pesquisa em Energia Solar é anunciado pela Universidade Nacional da Austrália ( UNA)




Investimentos realizados pelo governo devem assegurar que a Universidade Nacional da Austrália (UNA) continue na vanguarda nacional e internacional da pesquisa em energia solar.

Hon Martin Ferguson, Ministro dos Recursos, Energia e Turismo lançou nesta semana  o novo laboratório de energia solar para o qual foram destinados  US $ 5 milhões para ampliação das instalações.

Segundo o vice-reitor e professor Ian Chubb, as novas instalações irão complementar e alargar substancialmente as sofisticadas correntes de pesquisas em  energia solar  realizadas na UNA e nos  próximos cinco anos os laboratórios irá aportar cerca de US $ 30 milhões em novos projetos de pesquisa, e fortalecer  significativamente a investigação solar  nos 20 contratos de que a universidade já tem com parceiros comerciais e governamentais.

O professor Andrew Blakers, Director do Centro de Sistemas Sustentáveis de Energia da Faculdade de Engenharia da ANU e Ciência da Computação, disse que o financiamento vai fazer uma grande diferença com a escala e a qualidade da investigação  da energia solar na austrália."Os recursos de energia solar são vastos e indefinidamente sustentáveis, e as novas instalações vaão apoiar programas de investigação que visam o aproveitamento da energia solar para um futuro sustentável", disse ele.

Adaptado por Studio Equinócio

23 de nov. de 2010

Primeiro aeroporto solar da América Latina


 
Não. Não é no Brasil, infelizmente.

 O aeroporto de Queretaro, no México está prestes a se tornar o primeiro aeroporto da América Latina a ter um sistema de energia solar instalado. Estima-se que o sistema evitará a emissão de  400 toneladas de emissões de dióxido de carbono por ano.

Segundo o jornal Reforma, o sistema será ligado à rede gerida pela Comissão Federal de Eletricidade, o Estado regulador do mercado mexicano de energia elétrica.

Os gerentes da Universe of Energy, empresa que vai executar o projeto, anunciaram que a instalação de painéis solares começará neste  mês, o que significa que o aeroporto começará a gerar eletricidade para seu próprio consumo privado ainda este ano.

Se os painéis solares produzem mais energia elétrica que é necessário para o funcionamento do aeroporto, o excedente será transmitido para a rede mexicana de energia elétrica.

Os aeropotos solares brasileiros

 Com o advento da Copa do Mundo, o Brasil deveria investir na modernização solar de seus aeroportos e torna-los centrais de geração de energia elétrica solar.
Um projeto como este  serviria a vários propósitos, entre eles  de acrescentar à experiência técnica acumulada nessa área no país e chamar a atenção do público para a tecnologia com esses projetos de demonstração. Dentro deste contexto, seria muito sábio que o governo brasileiro  aplciasse um programa de governo real e sério  para incentivar verdadeiramente o uso da energia solar no Brasil vinculando este programa ao estabelecimento de  indústria nacional , como fez o o governo indiano neste ano quando lançou seu programa solar. Na verdade na verdade, a energia solar fotovoltaica não deveria ser mais encarada como vitrine  no Brasil mas sim como um política pública necessária e  que prevaleça sobre todas as outras fontes energéticas e no curtissimo prazo.

Adaptado por Studio Equinócio

21 de nov. de 2010

Importância social do aquecedor solar nas habitações do programa Minha Casa Minha Vida


Na última semana, a Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães anunciou que na fase 2 do programa,  400 mil casas receberão os aquecedores solares de água.

Os aquecedores solares de tecnologia brasileira representam sem dúvida nenhuma a mais inteligente e limpa forma de aquecer água nas habitações brasileiras e agregam de forma única como toda fonte e matéria prima solar  impactos positivos no âmbito social, econômico, ambiental e político.

Neste vídeo, Inês fala das  vantagens da solução para aquecimento de água das casas do programa Minha Casa Minha Vida.


Elaborado por Studio Equinócio
Fonte: Blog do Planalto

15 de nov. de 2010

ESTEC 2011 – Conferência Européia de Energia Solar Térmica acontecerá dias 20 e 21 de Outubro de 2011 na França


 
A ESTEC está em movimento. Em 2011 a França será o país anfitrião da próxima edição da ESTEC- Conferência Européia de Energia Solar Térmica, para a qual mais de 500 participantes são esperados.Em 2009, mais de 400 participantes de 43 países diferentes participaram ESTEC em Munique (Alemanha).

A 5 ª Conferência Européia sobre Energia Solar Térmica - ESTEC 2011 - é organizada pela ESTIF ENERPLAN e conta com o apoio da ADEME.

Na ESTEC 2011, uma forte ênfase será dada aos mercados emergentes no sul da Europa, norte da África e do Oriente Médio. Além do plano solar Mediterrâneo, a indústria solar térmica Européia deve procurar novos mercados, bem como contribuir ativamente para seu desenvolvimento.

Em 2011, pela primeira vez, acontecerá uma sessão inteiramente dedicada  aos instaladores.

Visite o site da ESTEC 2011  e obtenha mais informações http://www.estec2011.eu/en/home/

No início de 2011, as empresas brasileiras que desejarem, já poderão contratar o programa Solar In Company-ESTEC2011 oferecido pelo Studio Equinócio.

Elaborado por Studio Equinócio

11 de nov. de 2010

Arquiteto diz que energia solar pode ser financiada por emissões


‘Acho que cada país tem de estipular uma taxa sobre o carbono’, diz Norbert Lecner

Norbert Lechner  é professor da Faculdade de Arquitetura, Design e Construção da Universidade de Auburn, nos EUA, e autor do livro "Heating, Cooling, Lighting: Sustainable Design Methods for Architects",  uma bíblia da arquitetura sustentável. Ele veio ao Brasil para o 3º Simpósio Brasileiro da Construção Sustentável, que termina nesta terça-feira em São Paulo, e falou ao Estadão. 

Estadão - Em seu livro Heating, Cooling and Lightening, você afirma que as construções são responsáveis por 48% de toda a energia consumida no mundo (40% para a manutenção dos prédios e 8% para a construção propriamente dita). Você acredita que o setor da construção civil terá incentivos para mudar esse cenário nos próximos anos mesmo que os líderes reunidos em Cancún não decidam por um acordo legalmente vinculante sobre emissões?
Lechner – A popularidade do sistema LEED (sistema de certificação) nos EUA indica um interesse crescente pelas construções sustentáveis. Muitos, senão a maioria, dos atores do setor de construção estão interessados no que chamamos “green building” nem tanto por questões ideológicas, mas porque querem estar preparados para ganhar dinheiro com aquilo que acreditam ser o futuro do setor. Com base nos resultados de negociações internacionais passadas sobre aquecimento global, eu não espero que acordos internacionais sejam a resposta para o problema. Acho que cada país tem de estipular uma taxa sobre o carbono. Quando alguns países-chave adotarem uma taxa, os outros os seguirão. 

Estadão – A casa “zero em energia” (zero energy) é um projeto realmente possível? Temos as ferramentas para construir casas que consumam quase nada de energia?
Lechner – Do ponto de vista técnico, ela é possível, sim, tanto que já existem projetos. As construções zero em energia são baseadas em duas estratégias: eficiência energética e uso de energia renovável. Normalmente, o consumo de energia é reduzido em 80% por medidas de eficiência energética e os 20% que sobram podem ser produzidos por células fotovoltaicas, ou seja, energia solar. E esta pode se tornar economicamente viável se taxarmos o carbono. 

Estadão – Do ponto de vista arquitetônico, é mais difícil criar um projeto sustentável em cimas tropicais ou em cimas temperados?
Lechner -  Os climas temperados são muito complicados porque raramente são realmente temperados. São quentes no verão e muito frios no inverno. Portanto, as construções têm de ser desenhadas para atender a demandas opostas: aquecer no inverno e resfriar no verão. Isso inclui, por exemplo, dominar mecanismos de sombreamento a ponto de deixar o sol do inverno passar para o ambiente, mas não o sol do verão. Quanto aos climas tropicais, há dois tipos: quentes e secos e quentes e úmidos. Os primeiro são mais fáceis, porque neles as técnicas de resfriamento econômicas em energia funcionam muito bem. Nos climas quentes e úmidos, isso não acontece. Portanto, em locais de clima equatorial as construções têm de ser desenhadas para minimizar o uso de ar condicionado. 

Fonte: http://www.estadao.com.br/